Amigdalectomia consite na remoção das tonsilas palatinas também conhecidas como amigdalas, são massas de tecido linfoide localizadas lateralmente na orofaringe. É a cirurgia mais comumente realizada na faixa etária pediátrica.
As indicações cirúrgicas podem estar relacionadas:
Infecções de repetição
Aumento do seu volume (hipertrofia amigdaliana) podendo estar relacionado a roncos e distúrbios da deglutição
Amigdalite Crônica
Halitose (presença de caseo)
Suspeita de malignidade ou aumento do volume unilateral
Abscesso periamigdaliano
Entre as contra indicações podemos citar:
Fenda palatina
Anemia
Infecção aguda
Alterações da coagulação sanguínea
Quais as complicações desse procedimento?
Hemorragias precoces / tardias
Desidratação, vômitos
Obstrução de vias aéreas superiores
Recidiva
Infecção
Trauma dentário
Sequelas funcionais
Edema pulmonar, estenose cicatricial nasofaríngea, óbito são de ocorrência rara.
Quais os cuidados pré- operatórios necessários?
Os paciente que irão realizar a Amigdalectomia tem necessidade de realizar exames hematológicos (hemograma, coagulograma, plaquetas) para diagnosticar distúrbios de coagulação e anemia, em adultos a avaliação cardiológica pode ser solicitada a depender do caso.
Todos os paciente devem passam por avaliação anestésica onde o anestesista irá orientar sobre a necessidade do jejum (geralmente de 8 horas) e o tipo de procedimento realizado (anestesia geral).
Qual o período de internação?
Para procedimentos realizados no período da manhã (geralmente as 7hs) os paciente tem alta após 8hs de observação, regime conhecido como “day hospital” em casos que se observe alguma complicação ou necessidade individual o tempo de internação pode ser aumentado.
Pós-operatório
Dentre os sintomas a dor de garganta é a queixa mais comum entre os pacientes operados, podendo atingir graus variados, geralmente controlada com uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Pode ocorrer otalgia (dor de ouvido), mau hálito, febre, desidratação, vômitos.
A alimentação deve ser estimulada precocemente através de uma dieta líquida-pastosa. Ingestão de líquidos de preferência gelados (suco, água, iogurte, sorvete, gelatina..) e alimentos que não contenham resíduos e que possam alojar-se no local cirúrgico.
Com a diminuição da dor e melhora da deglutição a consistência dos alimento vai sendo gradualmente alterada para sólidos geralmente acontece ao final da primeira semana.
Recomenda-se repouso domiciliar por período de 07 dias, a prática de atividade física fica suspensa por um período mínimo de 20 dias, tempo necessário para um cicatrização adequada.