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24/06/2020

Falando um pouco sobre a otite externa

 

 

A otite externa é uma das principais causas de dores de ouvido. Apesar de ocorrer em todas as idades, é particularmente mais frequente em crianças de 7 a 12 anos. Por ser um problema tão comum, hoje resolvemos falar um pouco sobre a otite externa.

Toda infecção no canal auditivo ganha o nome de otite. Assim, a otite externa nada mais é que uma infecção na orelha externa. Por sua vez, a orelha externa compreende o pavilhão auricular e conduto (canal) auditivo externo, e tem como função receber e guiar o som para a orelha média.


O QUE PODE CAUSAR A OTITE EXTERNA?

A maioria dos casos de otite externa é causada por bactérias Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus ou, menos frequentemente, por fungos como o Candida. A infecção ocorre quando há alguma lesão na pele da orelha externa que permite a ação desses micro-organismos.

Coçar a orelha ou mesmo secá-la sem cuidado pode causar lesões. O uso de objetos como cotonetes e fones de ouvido também geram o desgaste. Bactérias e fungos se beneficiam de ambientes úmidos, então resquícios de água na orelha após nadar, por exemplo, aumentam os riscos de ter uma otite externa. Não é à toa que este mal também é conhecido como ouvido de nadador.

Por esses motivos, nunca se deve colocar objetos dentro do canal auditivo, nem mesmo cotonetes. A orelha possui um próprio um sistema de proteção e limpeza que mantém sua área interna protegida e elimina resíduos. 


QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA OTITE EXTERNA?

Uma pessoa com otite externa sentirá uma dor forte, sobretudo ao mexer na orelha, coceira e sensação de entupimento, além de apresentar vermelhidão e secreção. Por causa da inflamação, é possível que a audição fique prejudicada neste período. Febre não é um sintoma muito comum, mas pode aparecer em casos mais severos.

Enquanto a maioria dos casos é leve e sem maiores riscos, é preciso ter cautela. Algumas pessoas podem desenvolver formas severas de otite externa tendo complicações como pericondrite e abscessos.

Diabéticos, idosos e imunocomprometidos estão mais propensos a desenvolver a otite externa grave ou episódios recorrentes.


SOBRE O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO

O diagnóstico de otite externa é feito através da avaliação clínica pelo otorrinolaringologista, analisando os sintomas e realizando o exame físico utilizando o otoscópio. Em certos casos o médico pode fazer cultura de uma amostra da secreção para identificar o micro-organismo.

A maioria dos casos de otite externa é do tipo agudo. No entanto, como a dor pode ser muito forte e incomodar a pessoa, o uso de medicamentos receitados por um otorrino é recomendado. 

Na grande maioria dos casos o tratamento é tópico, com uso de gotas otológicas que contém antibióticos e anti-inflamatórios, amenizam os sintomas, ajudam a manter a orelha seca e evitam que o micro-organismo se prolifere. 

Algumas vezes é necessário realizar procedimentos no consultório (aspiração auricular) para a remoção de secreção, descamação epitelial, cerume que impossibilite o tratamento tópico.

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